domingo, 30 de março de 2008

sexta-feira, 28 de março de 2008


A terapia de si mesmo pode ser vista nos trâmites da filosofia de formas muito distintas. Já na introdução do livro o professor e doutor em filosofia Daniel Omar Perez demonstra algumas vertentes filosóficas que se preocuparam em estabelecer conceitos em torno desse tema.
Para filósofos professores a terapia seria a criação de um modo de ser contra o mal estar de uma existência desagradável. Esse processo se daria sem o recurso de receituários prontos, mas sim se instalaria como propiciadora de condições para que o sujeito descubra o melhor caminho para si mesmo.
Entre os pitagóricos a contemplação, a meditação, a abstinência, as técnicas de purificação (escutar músicas suaves, sentir perfumes agradáveis...), o exame da consciência antes de dormir são exercícios de controle dos desejos, os quais seriam atitudes propedêuticas, indispensáveis para libertação da alma.
Entre os cínicos, a terapia viria como a objetivação de uma vida sem artifícios, sem mentiras, sem dono, doenças. A cura seria a conseqüência dessa vida.
Na seqüência são feitas ponderações sobre a escola de Hipocrates. Segundo essa vertente de pensamento existiam duas medicinas, uma para escravos (que tinha caráter reparatório, apenas para os manter aptos para o trabalho), e uma medicina para homens livres (que era preventiva). O médico deveria se comprometer com um caráter comunitário e conhecer a fundo a natureza do homem tendo como base a medicina e a filosofia, entendendo, assim, como o homem se relaciona com alimentos, bebidas e hábitos.
No epicurismo o modo de vida sugerido como forma de cura consistiria em um cuidado de si constante e não só em momentos de perigo e crise: conhecer tudo que diz respeito a nós mesmos independente do momento. Os membros dessa escola se afastam da política e dos cargos públicos porque essas atividades, segundo eles, não proporcionariam bem e eram vistas como contrárias ao filosofar, pois não favoreciam o caminho para o alcance da felicidade.
Para cristãos e judeus o tratamento se dava no encontro com Deus. Deve-se tratar corpo e psique através do desapego de prazeres, do livrar-se das desorientações que os desejos causam, das tristezas e dos medos. Esse tratamento se dá a partir da renúncia das vontades da vida mundana e a finalidade com isso seria a cura eterna.
Rousseau, nessa seqüência histórica, vem retomando o conhece-te a ti mesmo. Segundo ele, ao se conhecer o homem se vê em um estado de natureza e se cura das doenças. Uma vez que doença e a vida em sociedade para ele estão ligadas, seria a sociedade a causadora das doenças, e a forma de se safar dessas enfermidades seria conhecendo-se.
A ciência e as práticas terapêuticas devem ter um crivo, um cuidado com a filtração dos profissionais que trabalharão nessa área em nome da saúde pública, afinal não se pode brincar com o processo de formação de um modo de vida.
Outros filósofos clássicos tratam do tema da cura. Montaigne, Nietzsche, Wittgenstein, Sêneca, Kant, são exemplos de filósofos que trataram do tema e terão suas conclusões abordadas no decorrer do livro. Enfim, a cura é um tema muito valorizado e continua sendo atualmente entre filósofos, e deve ser tratado com o maior respeito, pois traduz a formação de modos de vida que com certeza refletirão no restante da sociedade.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Resenha do Filme O Gladiador.





O GLADIADOR


O império romano foi uns dos maiores, e mais duradouro

império da história. Foi no ano 180, que o general Máximo, servindo o seu imperador Marco Aurélio, prepara o seu exercito para impedir a invasão dos germânicos.

Durante o combate, Máximo sabendo que Marco Aurélio, já velho, ofereceu o comando do reinado Romano. Maso seu filho cômodo,filho do imperador,mata- o seu próprio pai assumindo o comando do império romano,mas cômodo não aceitando Máximo,manda o executar,mas lês não consegue e Máximo foge. Nisso Cômodos manda os seus soldados matar sua família,sua Esposa e o seu filho,torturando-o e os crucificando-os na intenção de vingança,já que ele não conseguiu matar a Máximo. Tendo ele fugido e muito ferido ele é capturado por uma tribo,e sendo vendido tornando escravo,submetendo a lutar com diversos soldados,travando batalhas sangrentas chegando a lutar no coliseu,pois era a mais nova forma que os romanos tinham para seus divertimento.

Máximo sabendo que cômodo estava no poder do império, estava ele até então disposto a vingar o assassinato de sua família, mas para isso era preciso primeiramente triunfar para ganhar a confiança da platéia, lutando por uma causa pessoal, mas de uma forma quase que solitária, levando muitos benefícios ao povo.

Mas cômodo vendo que estava sendo traído pela sua irmã, que estava a favor de Máximo,resolveu executar-lo,pessoalmente no coliseu perante o povo romano. mas no decorrer do filme maximo e cômodo se enfrentam na arena,ocorrendo assim a morte de ambos.Deixando o reinado de romo para o seu soblinho que depois de adulto reinará.

Este filme mostra-nos que o império romano não era somente uma maquina de guerra,com interesses de dominação,mas sim uma idéia ,uma luz no meio das trevas que assim mostra uma grande transparência na época.

Momento histórico se passa num período de decadência de valores,onde a corrupção não estava infiltrado no próprio Senado,e já na maioria dos governadores de Roma,já o imperador Marcus Aurélio convivia com esta realidade,mas não compactuava,por isso buscava alguém que não estivesse contaminado com o ambiente político.

Resenha Sobre o Filme Antígona



ANTÍGONA, DE SÓFOCLES.


Antígona foi filha de Édipo, que sem conhecê-los matou o pai e casou-se com a própria mãe (Jocasta), tornando-se rei de tebas. Na arte de Sófocles o destino ultrapassou os limites da vida de Édipo, trazendo assim conseqüências a sua filha Antígona.

Desgraças irreparáveis e grandes provações acontecem em toda a historia de Antígona, pesada missão que iniciou de ajudar e guiar o seu pai já cego expulsa de tebas por toda vida, em suas peregrinações, amparando-o até a sua morte. A sua ultima tragédia, das muitas já sofrida foi no combate entre os dois irmãos, Etéocles e Polinices,que submeteu pela conquista do poder em tebas,combate no qual morreu amaldiçoado por Édipo,a quem foi expulso por descobrir os seus crimes.

Seus dois filhos,combinaram a exercer o poder de forma alternada,por um ano a começar por Etéocles,porém vencendo o tempo recusou-se a entregar o trono a Polinices,que apoiado pelo reino de Argos se decreta contra Tebas.Após a morte de muitos contra a cidade de Tebas,passa a ser governado pelo cunhado de Édipo(Cleonte) que já designou uma lei pelos que morreram na guerra não fossem velado e nem sepultado por ser traidor de sua pátria .Mas Antígona desobedeceu a lei e pede pelo o seu irmão todas as honrarias fúnebres.Por desobedecer as leis preditas pelo rei,através deste ato piedoso,foi condenada a morte pelo próprio rei,sendo enterrada viva numa gruta de sua família,onde Antígona é enforcada por suicídio.O seu noivo Hémom,filho do rei ,mata-se sobre o seu cadáver enfurecido pelo crime do próprio pai.

Eurídice,esposa de Creonte,diante da perda do seu filho,desesperado chega a cometer o suicídio.Creonte não sabendo o que fazer diante de tanta dor e desgraça,pede para que a levem para longe onde ela pudesse morrer exposta ao tempo,a fim de que pela crença que acreditava nos deuses pela sua morte o acalmasse a sua ira e aplaques se a fúria do exercito inimigo,assim tebas não morresse.

Contudo todo o cenário desta historia se dá em torno de Antígona,que enfrentando sozinho o tirano Creonte,e torna o elo principal do desencadeamento do destino dirigido contra o rei por sua própria inconseqüência.É também o destino de toda cidade,que entre os dois oponentes,entre a dignidade e o medo.”Se alguém perguntar que foi Antígona “que respondam,foi aquela que morreu ante de Tebas.”

A coragem de assumir o destino....

Resenha sobre o Filme Édipo Rei.




ÉDIPO REI.

SIGINFICA: (PÉS INCHADOS)

Édipo Rei de Sófocles é uma das obras-primas mais importante da literatura. É considerada uma das maiores tragédia já escrita pelo próprio homem, escrita no século v a.c por Sófocles.

A lenda de Édipo é trabalhada pelas mãos de Sófocles que hoje ainda é lida e apreciada pela emoção. Édipo foi um rei que lutou contra as forças do destino e da fatalidade, mas é por elas derrotado e destruído.

Sófocles conduz toda a ação dramática e entrelaça os acontecimentos com admirável mestre. A história começa quando Édipo, príncipe de Corinto é insultado por um bêbado, que logo o acusa de não ser filho legitimo do Rei Políbios. Édipo perturbado recorre ao Delfos, evitando responder a sua pergunta de Édipo, e já profetizando que ele mataria o próprio pai e se casaria com a sua mãe. Com a má noticia foge para Corinto onde se esconde na cidade de Tebas. Daí para frente inicia toda tragédia,onde Édipo se depara com uma carruagem,onde estava o Arauto o seu pai verdadeiro o rei de Laios de tebas,mas nesse passar da carruagem surge um desentendimento matando a todos da carruagem incluindo o seu pai.

Após ter salvado o povo de Tebas Édipo é proclamado rei e casa-se com a viúva de laios (sua mãe).Toda historia vai além,pois meche com algo que existe nas profundezas de nosso ser,provocando sentimentos de compaixão e revoltas,e faz nós a pensar sobre a obstinação e o orgulho.

Sófacles monta em toda historia um drama provocando duas bases das crenças,relacionado com a atualidade de hoje que são a dimensão humana e divina,mas vai muito além,Édipo rei de Sófacles,coloca-nos diante de forças superiores,que mencionado anteriormente,mas também a clareza,a vitalidade e racionalidade do mundo humano grego que não é outro senão o nosso próprio.

Resenha sobre o Filme Filhos da Esperança.


FILHOS DA ESPERANÇA

O filme Filhos da esperança é baseado num romance policial, de uma autoria Britânica.
A historia do filme se dá na Inglaterra, no ano de 2027, que acontece num mundo em que a infertilidade humana é bloqueada, afetando todas as mães que desejavam de ter seus filhos, pois nos
últimos dezoito anos não nascia nenhuma criança, manifestando em todas muitas doenças atingindo grandes partes das pessoas.
A falta de capacidade reprodutiva provoca mais caos social na questão da fome, e principalmente nos governos militares agem descontroladamente em todos os paises até no Reino Unido. Vemos no desenrolar do filme uma grande falta de crianças,criavam nas pessoas uma grande carência e mais uma necessidade de um afeto de uma maternidade.
É realmente neste filme que o autor quis retratar a esperança de uma nova vida, um verdadeiro milagre, pois é no próprio filme que transparente a moça grávida represent
ando para nós à vida de todos a sua volta.
Foram muitos os momentos que me chamou a atenção, mas o que mais destacou para mim foi que a maioria das cenas tinha animais domésticos como cachorro, gato... Creio que através desta demonstração o outor quis transmitir a carência que aquele povo necessitava,necessidade esta das próprias crianças que preencheria a vida daquelas pessoas, mães,famílias.Certamente é nada mais é como um alerta para cada um de nós ,pois nos motiva a refl
exão de que como nós pessoas racionais estamos fazendo para proteger a vida seja nela no seu toldo e mais como estamos construindo um futuro,uma sociedade,que de certo modo esta sendo corrompida pela desigualdade social,onde sua maior vitimas são as crianças.
Poderemos imaginar nós representada através daquelas crianças n
o filme, num mundo que se torna inviável a uma vida futura. Precisamos ampliar o nosso leque de valorização da vida,par mundo melhor onde todos tenham os mesmos direitos.Sabemos que vivemos num mundo globalizado que só se fala em construir um futuro melhor,mas diante deste grito estamos deixando esmorecer pelas contrariedades,assim sendo nós influenciados por aspectos que ferem nossa construção de um mundo mais real.
Que nós possamos ficar incomodados semelhante aquele zumbido que o ator representado pelo Theo ouvia um ruído insuportável. É um zumbido que nos põe a despertar a n
ossa consciência, ao constatar que o mundo que acabamos de relatar através do filme, definitivamente não esta fora da nossa realidade, pois esta própria realidade que aconteceu no ano de 2027, poderá se repetir em nossos dias atuais, talvez no ano de 2009 ou até 2008 não sabemos, mas para que isso não venha a ser contido no nosso mundo basta nós fazer-nos a diferença.
Os filhos da esperança é um ótimo filme, que comove e nos desperta para uma realidade mais próxima de nossas vidas, mas principalmente para aquelas pessoas que perderam a esperança de ver uma vida valorizada com sua dignidade.


  • Aurélio Agostinho nasceu em Tagasta, cidade da Numídia, de uma família burguesa, a 13 de novembro do ano 354. Seu pai, Patrício, era pagão, recebido o batismo pouco antes de morrer; sua mãe, Mônica, pelo contrário, era uma cristã fervorosa, e exercia sobre o filho uma notável influência religiosa. Indo para Cartago, a fim de aperfeiçoar seus estudos, começados na pátria, desviou-se moralmente. Caiu em uma profunda sensualidade, que, segundo ele, é uma das maiores conseqüências do pecado original; dominou-o longamente, moral e intelectualmente, fazendo com que aderisse ao maniqueísmo, que atribuía realidade substancial tanto ao bem como ao mal, julgando achar neste dualismo maniqueu a solução do problema do mal e, por conseqüência, uma justificação da sua vida. Tendo terminado os estudos, abriu uma escola em Cartago, donde partiu para Roma e, em seguida, para Milão. Afastou-se definitivamente do ensino em 386, aos trinta e dois anos, por razões de saúde e, mais ainda, por razões de ordem espiritual.

Entrementes - depois de maduro exame crítico - abandonara o maniqueísmo, abraçando a filosofia neoplatônica que lhe ensinou a espiritualidade de Deus e a negatividade do mal. Destarte chegara a uma concepção cristã da vida - no começo do ano 386. Entretanto a conversão moral demorou ainda, por razões de luxúria. Finalmente, como por uma fulguração do céu, sobreveio a conversão moral e absoluta, no mês de setembro do ano 386. Agostinho renuncia inteiramente ao mundo, à carreira, ao matrimônio; retira-se, durante alguns meses, para a solidão e o recolhimento, em companhia da mãe, do filho e dalguns discípulos, perto de Milão. Aí escreveu seus diálogos filosóficos, e, na Páscoa do ano 387, juntamente com o filho Adeodato e o amigo Alípio, recebeu o batismo em Milão das mãos de Santo Ambrósio, cuja doutrina e eloqüência muito contribuíram para a sua conversão. Tinha trinta e três anos de idade.

Depois da conversão, Agostinho abandona Milão, e, falecida a mãe em Óstia, volta para Tagasta. Aí vendeu todos os haveres e, distribuído o dinheiro entre os pobres, funda um mosteiro numa das suas propriedades alienadas. Ordenado padre em 391, e consagrado bispo em 395, governou a igreja de Hipona até à morte, que se deu durante o assédio da cidade pelos vândalos, a 28 de agosto do ano 430. Tinha setenta e cinco anos de idade.

Após a sua conversão, Agostinho dedicou-se inteiramente ao estudo da Sagrada Escritura, da teologia revelada, e à redação de suas obras, entre as quais têm lugar de destaque as filosóficas. As obras de Agostinho que apresentam interesse filosófico são, sobretudo, os diálogos filosóficos: Contra os acadêmicos, Da vida beata, Os solilóquios, Sobre a imortalidade da alma, Sobre a quantidade da alma, Sobre o mestre, Sobre a música . Interessam também à filosofia os escritos contra os maniqueus: Sobre os costumes, Do livre arbítrio, Sobre as duas almas, Da natureza do bem .

Dada, porém, a mentalidade agostiniana, em que a filosofia e a teologia andam juntas, compreende-se que interessam à filosofia também as obras teológicas e religiosas, especialmente: Da Verdadeira Religião, As Confissões, A Cidade de Deus, Da Trindade, Da Mentira.

sábado, 8 de março de 2008

Comentário do livro Filosófos,os terapeutas e a Cura




OS FILOSOFOS, OS TERAPEUTAS E A CURA.



Poderíamos dizer que todo pensamento filosófico resultou de um problema, de uma inquietação no qual era necessário ser resolvida para que se pudesse dar continuidade a existência.
É neste sentido que a uma linha que atravessa os termos filosóficos, terapeutas e a cura, pois estando no pensamento filosófico a busca de dissolução de um problema, seu percurso e método têm um fim terapêutico que busca a cura de uma dificuldade existencial.
No percurso da historia, os pensadores tiveram como combustível de suas reflexões, a busca da cura dos problemas que lhe eram dados pelo contexto de sua historia, não que a filosofia seja teleológica (Ação que busca um fim), mas o movimento filosófico só foi possível tendo problemas a serem resolvidos.

O nascimento da filosofia


O nascimento da filosofia.

*Odinei Freitas Santos

Em filosofia, o passado, a tradição, a historia e tudo. Porque a filosofia não é uma construção arbitrária de um pensador isolado. É uma somatória lento e progressivo, de todas as civilizações e de todas as culturas do que ela tem mais importante.
Afirmam os historiadores da filosofia que esta possui data e local de nascimento: nasceu entre o final do século VIII a.c e o inicio do século V.I a.c, nas colônias grega da Ásia Menor, particularmente as que formavam a Jônia, e o primeiro filosofo, Tales, era natural de Mileto.
Podemos destacar aqui no florescer da filosofia quatros grandes períodos na história da sociedade Grega.
1 - Período homérico, isto é, a época entre 1200 e 800 a.c, narrada por Homero,quando os aqueus,os jônios e os Dórios, que consquitaram e dominaram Micenas, Tróia e Creta, trazendo para as costas do mar Egeu em regime patriarcal.
2 - Período da Grécia arcaica, ou dos setes sábios, no séc. VIII a.c ao inicio do séc. v.a.c. Nesse período os agrupamentos constroem cidadelas, aí fortalezas, como sedes dos governos das comunidades, surgem Atenas, Tebas, megara no continente, Esparta e Corinto no Peloponeso, Mileto e Éfeso na Ásia Menor; Metileno, Camus e Cálcis nas ilhas no mar Egeu. Passando da monarquia à oligarquia urbana,economicamente predominam o artesanato e o comercio
3 - Período clássico, do século v.a.c ao IV a.c quando, com, as reformas de clitenes, primeiro, e mais tarde cm o governo de Pirecles, Atenas aí se coloca à frente de toda Grécia, desenvolvendo a democracia e surge o império marítimo Ateniense. O porto de Atenas, o pireu, é o centro para onde convergem produtos e idéias do mundo,dando assim inicio as rivalidades entre as cidades e tem inicio a Guerra do Peloponeso,que trará o fim do império Ateniense e das cidades,estados gregos.
4 – Período Helenístico, quando a Grécia passa para o domínio da Macedônia com Felipe e Alexandre e depois para o domínio de Roma.
Seguindo essa periodização, a filosofia nasce na Grécia arcaica,alcança o seu apogeu na Grécia clássica e se espande para além para alem das fronteiras gregas no período helenístico,ao todo seis séculos. Apartir do século VII a.c,hordas dóricas invadem as regiões ocupadas pelos aqueus,que em emigração forçada,deslocam-se para a Ásia menor,fundam colônias marítimas,desmantelam a sociedade ali existente,tornando-se potencia de navegação,comercio e artesanato,em intenso contato com outros povos do Oriente.Com o surgimento da moeda a invenção do calendário,o desenvolvimento de novas técnicas e com o aparecimento de uma rica classe de comerciantes que realiza e supera a antiga aristocracia agrária,assim a sociedade grega vai –se tornando citadina ou urbana ea cultura vai-se laicizando as formulações mítico-religiosas,vão cedendo o passo a explicações racionais,cujo nome será afinal filosofia.
Aristóteles chega a declarar que a filosofia só teve inicio com Tales de Mileto, por ser ele a abordar tais abordagens especulativas. Do ponto de vista da objetividade a historia, portanto,se de fato Aristóteles pode ser considerado nossa fonte mais fidedigna sobre a cultura grega, que o precedeu,nele muitos dados sobre os primeiros pensadores já se encontram interpretados ou significa mente omitidos.
Vou aqui me deter em alguns textos e questões que marcaram a filosofia em seus dois primeiros períodos, o pré-socrático e o clássico, sobretudo por terem estes constituídos pontos de referencia para os demais períodos, como para a própria filosofia Ocidental, em geral, e tendo em vista nossa exigüidade de espaço no presente volume, que nos impede de tratar os mil anos de pensamento grego.
A filosofia Pré-socratica é dominada pelos problemas cosmológicos. Ela se destaca os físicos ou filósofos da natureza sensível, escola jônica,principalmente,onde procuravam explicar tudo através de um principio material.Alem dessa corrente jônica,principalmente ,onde procuravam explicar tudo através de um principio material.
A filosofia sofista caminhava ao encontro das necessidades de uma cultura, acostumada com a educação política das classes. O significado da própria palavra não tem nenhum valor filosófico determinado e não indicava também nenhuma escola.

* Graduando em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Campus Curitiba

A Odisséia




A ODISSÉIA

RESENHA DO FILME

*Odinei Freitas Santos

O filme Odisséia conta-nos a história de Ulisses, rei de Ítaca e suas aventuras ao tentar voltar para casa depois de uma terrível batalha de Tróia, onde ele foi amaldiçoado por Posêidon.
Ao nascer seu filho, Ulisses é convocado para se juntar à guerra de Tróia. Tal empreitada teve a duração de 10(dez) anos, até que os próprios gregos tiveram a idéia extraordinária de confeccionar um enorme cavalo de madeira, que é o mais conhecido como (Cavalo de Tróia), pois é através deste que escondera seu exército, zombando os troianos que pensavam ser um presente.
Ulisses, sentindo-se vitorioso e arrogante, questiona a necessidade do auxílio divino, para seus feitos; o que desperta a ira de Posêidon... Ele vai para o norte, mas lá nada dá certo. Desta vez atracaram para Eola, a terra do rei. Eola, julgando Ulisses de ser o culpado, não o ajudou e expulsou seus companheiros, perdendo sua a própria vida. Assim, fugindo Ulisses da terra dos Lestrigones chega à cidade da sua amante Circe.
Passado alguns anos, Ulisses prossegue na sua viagem em direção à casa, mas, não sem antes, da feiticeira lhe ensinar a cantar (atraindo os marinheiros), que se atiram ao mar.
Assim, Ulisses passa salvo pelas Sereias e prossegue sua viagem. No entanto, um redemoinho lhe envolve trazendo transtornos, para atravessar este e os monstros ele faz uma manobra na nau e consegue desviar dos monstros de Seis Cabeças. Abalados os homens prosseguiram a sua viagem, chegando à terra de Hélios (o deus do sol), para comerem do gado. Eles obedeceram, mas ficaram parados em pleno mar durante um mês por falta de vento.
Quando os ventos sopraram favoráveis eles partiram para Ítaca. Neste percurso de mar dentro enfrentaram muitos perigos com vítimas. Ficando Ulisses continuando a enfrentar os desafios...


* Graduando em filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Campus Curitiba

Tróia


TRÓIA

RESENHA DO FILME
*Odinei Freitas Santos

O filme se baseia no conto épico de Homero chamado “A Ilíada”. Conta sobre o cerco e a queda de tróia por causa dos motivos políticos, mas a verdadeira causa de todo o conflito de guerra foi pelo “rapto de Helena”, que é esposa de Menelau, que logo depois ficou conhecida como Helena de Tróia.
Menelau, insultado pelo rapto de Helena, que foi levada para outro lugar da margem do Mar Egeu, recorreu a seu irmão e pediu que todos os gregos se unissem contra os troianos. Para Agamenom, que queria todo o poder em suas mãos viu ali a chance para a conquista total de Tróia, tendo em vista que esta ainda não fazia parte de seu poderoso império. Mas para que essa guerra se concretizasse, foi preciso convencer Aquiles a lutar, e quem se coloca encarregado de organizar a manifestação contra o povo de Tróia foi Ulisses, o rei de Ítaca.
Assim, os povos gregos desembarcaram nas praias troianas e colocaram-se em posição e clima de guerra.
O rei Príamo, o rei de Tróia, se manifestou pela preocupação, pela sua estrutura de povos, mas confiava em suas muralhas que nunca antes fora vencida, contando para isto com o seu filho mais velho, o guerreiro Heitor, que comandou toda a busca da conquista de Tróia.
Diante da manifestação do lado grego, o pior inimigo pode estar dentro de seu próprio exército, criando assim o choque de personalidades entre Agamenom (que por trás manifestava o interesse pela busca das riquezas) e Aquiles (que desejava a conquista da glória).
No entanto o grande amigo de Aquiles, a pedido de Agamenom, tenta convencê-lo voltar à guerra, já que havia decidido deixar os combates, após ter uma de suas escravas Breseide, mas ele não consegue convencê-lo. Patroclo acaba pedindo a armadura e as armas de Aquiles, para que seja confundido com o próprio Aquiles, como um herói que lidera os gregos contra os troianos.
Porém Pátroclo acaba sendo morto por Heitor, grande líder troiano.
Após Aquiles saber da morte de seu Pátroclo ele decide vingar-se, voltando ao campo de batalha, onde ele mata Heitor e vinga a morte de seu primo.
Contudo os gregos tomam a conquista de Tróia, destruindo tudo, na qual os gregos reconhecem Tróia como governo.

* Graduando em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Campus Curitiba