quinta-feira, 8 de maio de 2008

O BELO EM IMANUEL KANT

O aluno de mestrado Luciano Ezequiel Kaminski, apresentou em sala uma dúvida sobre sua monografia. Ele desenvolve em Kant,o Belo como símbolo da moralidade.Para explicar o pensamento do filosofo, o aluno mestrado Luciano, produz uma linha de raciocínio para explicar os meios e os materiais utilizados para alcançar a suposta resposta de seu questionamento. Inicia sua explicação apontando a filosofia transcendental kantiana e a sua influência, na sua posterior afirmação. Destaca que a razão não se delimita as experiências, segundo Kant, pois eleva/transcende ao infinito. Sendo o agir moral uma consciência mediante a conseqüência da razão, com efeito, na sensibilidade. Ou seja, apresenta o símbolo como uma permissão que compreende o universo favorável. Colocando como princípio a priori o Belo como símbolo da Moral. Para Kant aborda de forma diferenciada, dividindo-a em três formas: pela substância, causalidade e reciprocidade. A analogia é uma forma de ver o que há entre causa e efeito. Já as idéias de Deus, alma, mundo, que são idéias transcendentais, pode conhecer somente pela razão, elas não permitem experiências; ao tratar de temas como esses, a analogia passa a chamar-se de heurística. ara Kant a ligação entre a faculdade cognitiva e a dimensão da sensibilidade, é a faculdade do juízo, relacionada aos sentimentos, porém, não o sentimento de ciúmes, raiva, alegria..., mas, o sentimento estético, o sentimento de prazer e desprazer que se tem.
O belo, diz Kant, "é o que agrada universalmente, sem relação com qualquer conceito". A satisfação só é estética, porém, quando gratuita e desligada de qualquer fim subjetivo,ou objetivo. O belo existe enquanto fim em si mesmo: agrada pela forma, mas não depende da atração sensível nem do conceito de utilidade ou de perfeição. No juízo estético verifica-se o acordo, a harmonia ou a síntese entre a sensibilidade e a inteligência, o particular e o geral.

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